Olá meninas 🌷

Tem dias que eu adormeço o mulheres incríveis um pouco, porque sei que a nossa magnitude também arria hora ou outra.

Ser uma mulher possível, real, ainda não é para todas. Temos um número considerável de mulheres ainda vestindo a roupa da mulher maravilha, como eu vesti por alguns anos, esgotando tudo de si e acreditando piamente que o caminho do sucesso é esse. Para despertarmos desse mundo imaginário, temos que tomar muita pancada da vida. Mas é necessário. E mais que isso, é individual. Tem muita gente que precisa ver, neste caso sentir, para crer de verdade. Torço muito para que todas as mulheres descubram a sua força, o seu gigantismo, explorem mais o seu potencial e acreditem em si mesmas. Essas coisas mudam o nosso mundo, independente do seu tamanho.

Mas torço junto para que descobrindo tudo isso, elas também se descubram, se aceitem, se amem e pratiquem o tá tudo bem. Porque sim, tá tudo bem não termos nada de maravilha.

Saindo do individual de cada uma, precisamos muito falar do coletivo. Dissemina-lo e fazê-lo acontecer na prática. Eu tenho um privilégio enorme onde me encontro agora, assim como muitas oportunidades que tive na vida. E para mim, lugar de privilégio é, na mesma medida, um lugar de responsabilidade. Então a minha posição é de responsabilidade.

Hoje, eu divido a minha agenda de trabalho, com a minha agenda de empreendedorismo, com foco absoluto nas mulheres. Elas que são mais de 52% da população brasileira, que engrossam o caldo dos negócios próprios ano a ano, mas que empreendendo por necessidade em sua grande maioria, para colocar comida na mesa, chefiar seus lares, criar e educar os seus filhos e filhas, encontram desafios enormes todos os dias.

Empreender o Moeda de Troca é a manifestação viva do meu propósito de melhorar as coisas para as mulheres, através da informação, do conhecimento, capacitação, geração de renda, ampliar as oportunidades e possibilidades para elas.

É ver em cada novo negócio feminino que dá certo, a chance de mudar a narrativa de suas vidas e famílias.

Porém, é impossível prosseguirmos na velocidade que precisamos, sozinhas. Grandes lideranças empresariais, mulheres que já avançaram e se tornaram referência em nosso universo, políticas públicas, com seus poderes de ação e decisão, que podem nos ajudar a tornar as regras do jogo mais justas, mais equilibradas, assumir a sua parcela de responsabilidade na desigualdade que enfrentamos e se abrirem para mudarmos essa realidade. É assim que vamos mudar as coisas para as mulheres. Com todo mundo querendo e fazendo a sua parte para que isso aconteça.

E tudo começa por nós e em nós mulheres. Antes de enxergar o que os outros e outras estão fazendo, para mudar a realidade difícil que é de todas nós, o que você tem feito?!? O coletivo precisa da sua parte, para que a parte que é de todas nós dê frutos. Pense nisso. 😉

Love, Lu.